Ao mantermos a Horta Vermelha, temos tido a ajuda, apoio e orientação profissional de diferentes pessoas, em diferentes papéis, com diferentes vidas, experiências de trabalho e histórias.
Desde 2008, com a nossa abertura oficial ao público em 2011, todos convergimos no mesmo – ajudando a criar um ambiente único e personalizado, aproveitando ao máximo as casas de campo e o seu espírito e contexto nesta maravilhosa região.
Os anos passam e estamos verdadeiramente gratos aos mais de 1000 hóspedes que até agora recebemos, vindos de todas as partes do mundo. Temos grande alegria em ver a sua felicidade e o seu reconhecimento na nossa simplicidade, autenticidade e formas de viver muito terra-a-terra.
Ao longo destes anos evoluímos para a criação de percursos para os caminhantes, dentro da propriedade.
Mudámos a nossa produção e comércio de nozes, para uma produção totalmente natural, vendendo miolo de noz a clientes exigentes e únicos.
Eliminámos a utilização de produtos químicos nas nossas terras agrícolas.
Plantámos mais de 700 carvalhos (sobreiros, azinheiras e cerquinho), com uma taxa de sucesso de uns 90%.
Temos as ovelhas felizes do nosso vizinho feliz ajudando-nos no controlo das ervas daninhas, dando à luz muitos cordeiros, fertilizando o solo e libertando-nos de muito trabalho.
Tudo isto nos ajuda a crescer, juntamente com todas as coisas na Horta Vermelha.
Estou dedicada a proporcionar aos hóspedes e visitantes da Horta Vermelha uma experiência holística das melhores e mais fascinantes características que o Alentejo tem para oferecer.
O meu trabalho e compromisso com a Horta Vermelha está associado às minhas actividades de políticas públicas e investigação em desenvolvimento internacional, como Consultora de Desenvolvimento Internacional.
Na Horta Vermelha, espero que os convidados se liguem ao mundo, desde a escala local à global, desde as raízes no solo e os seus pés na terra até muito além.
Aplico transversalmente estas ideias no meu trabalho também como Engenheiro Eletrónico de Telecomunicações e Fotógrafo Profissional, para Paisagens, Povos e Culturas, como faço no meu envolvimento com a Horta Vermelha.
Sempre desfrutámos das nossas viagens, em todo o mundo – desde o planeamento, leitura e preparação até à viagem física propriamente dita. Nas nossas experiências de trabalho ou férias em vários países da Europa, África, América e Ásia, ambos partilhamos um sentido de viajar de forma responsável. Para nós, a verdadeira viagem é o compromisso e a comunicação com as culturas e povos locais, fazendo uso do tempo para saborear as emoções positivas. Foi com tal experiência e visão que criámos a Horta Vermelha. Esperamos que dela possa desfrutar!
como Guia de Boas-Vindas
A Cláudia ajuda-nos nas boas-vindas e nos encontros com os hóspedes, verificando que tudo corre bem e que os hóspedes sentem as Casas como se fossem deles mesmos. Trabalha com crianças locais, em projectos sociais. Respondeu com um sorriso e um brilhozinho nos olhos, dando à Horta Vermelha um pouco do seu tempo livre.
como Designer
Com o seu excepcional espírito criativo e livre, o António ajudou na definição da nossa Marca e de todas as questões de imagem. Acreditamos nas suas capacidades geniais desde o início, e a sua alegria é importante para nós mesmos. E ele consegue sempre surpreender. Encaixa no projecto da Horta Vermelha, pela sustentabilidade e pela ligação a todas as coisas.
como Arquiteta
A Vanessa colocou o seu conhecimento, trabalho difícil e rigoroso no processo de Licenciamento das Casas da Horta Vermelha. Desde lidar com assuntos legais, materiais, desenhos, até às papeladas. Lida com o trabalho com devoção e, de alguma forma que ela conhece, consegue manter uma mente alegre sobre as coisas.
como Arquiteto
O Gonçalo agora conhece todos os cantos, paredes e detalhes de construção das Casas. Ele viu todas as dimensões medíveis e colocou-as em planta detalhada, para a Vanessa fazer o resto. Ajudou-nos a descobrir as volumetrias reais de paredes incrivelmente espessas e que nunca antes tinham sido medidas.
como Especialista nas Flores e Bagas de Sabugueiro
A Inga mostrou-nos que colher as flores e bagas de Sabugueiro resulta num belíssimo sumo, geleia ou xarope, assim como em sorrisos nas nossas caras. Vale definitivamente a pena visitar os nossos Sabugueiros na Horta Vermelha, e depois seguir as suas receitas para saborear as flores e as bagas maduras batidas pelo sol.
como Especialista nas Ervas
A Cibele deu-nos um pouco da sua energia física e emocional, ao construirmos as camas de ervas aromáticas. Trouxe a ideia e concretizámo-la, trazendo as suas próprias plantas. E, incrivelmente, encontrou-se com um pequeno cágado a hibernar. Aqui está a prova – sorrisos e tudo! Fim da história, pelo que sabemos: o cágado está de volta a casa.
como Advogado
O Bruno ajudou-nos na criação e negociação do arrendamento da Horta Vermelha (casas e campo), para fins de Turismo. Vislumbrou todo o tipo de situações, com o seu conhecimento e sensatez, terminando num documento que nos ajudou a legalizar tudo de forma apropriada.
Outros trabalham connosco, todos locais, para as Casas, em
Roupas de cama & toalhas
Limpeza & higiene
Paisagística & ajardinamentos
Vários trabalhos no campo
Eletricidade
Obras
Canalizações
A pequena hortinha
Estas são algumas das várias pessoas que nos estão a ajudar ou ajudaram a pôr a Horta Vermelha a funcionar. Estes são os nossos Amigos e adeptos. Pelo seu empenho pessoal, têm direito a condições particularmente favoráveis como convidados. Outros são pessoas locais ou pequenas empresas locais. De várias idades, experiências de vida e conhecimentos, todos eles têm tido um papel.
Sentirá logo a energia da Horta Vermelha, o seu carácter e detalhe personalizado. Desde na recuperação de mobília usada e velha, mantendo a cal e os pigmentos originais, até em manter as ervas e plantas Mediterrâneas em vez de plantar um relvado artificial e de manutenção custosa (em água, no mínimo!), a Sónia e o João dedicaram esforço e cuidado.
O resultado é uma genuína diversidade de cores, texturas, características orgânicas e autênticas, num conjunto de duas casas de campo confortáveis e acolhedoras, conectadas com tudo o mais.
O espaço circundante oferece recantos convidativos, debaixo de sobreiros, figueiras, uma nespereira, no meio do olival centenário, ou junto à fonte debaixo da nogueira mais antiga.
Pode andar pelo prado na colina, cheirar o alho silvestre, os rosmaninhos espontâneos e uma multitude de outras ervas, enquanto poder ver as ovelhas e vacas da vizinhança. Pode ter sorte e ver algum animal selvagem lá em cima.
Mostramos-lhe algumas fotos destas partes particulares nas casas de campo e também um pouco do trabalho de preparação das mesmas, muito antes de 2011. Sabemos que, na maioria das vezes, estes momentos passados de trabalho árduo e de sujidade não são mostrados. Mas estes também fizeram parte da nova história do local. Houve momentos muito bons, mas também duros, com muitas surpresas pelo caminho.
A nossa filosofia foi a de reutilizar, restaurar e recuperar coisas das próprias casas e de outros lugares, como muitas portas, cadeiras e mesas. Muitos materiais de madeira levaram uma pintura, com verniz ou cera, para ter as coisas completamente integradas no ambiente orgânico e personalizado do lugar. Também nós mesmos construímos coisas, como os candeeiros de baixo consumo das cozinhas, salas e quartos. Isto implicou tempo e esforço para fazer as coisas tal como elas são agora, produzindo o mínimo de desperdício e o máximo de conforto para os nossos hóspedes.
Com este espírito, dentro das casas mantivemos a cal tradicional, pelas suas boas propriedades na manutenção das antigas paredes de adobe. Para o azul anil e o vermelho de óxido de ferro, usámos os pigmentos que têm sido usados há tempos, misturados com a cal. Os tectos são de traves e madres de madeira, com tabuinha, ou de tijolos de terracota. Também para os chãos, mantivemos os velhos materiais e pedra onde nos foi possível. Tudo isto se reúne em cor, charme e atmosfera, em harmonia com um toque orgânico. Detalhes modernos, discretos e bem integrados, foram adicionados para garantir eficiência térmica e conforto.
O grande sentimento é o de singularidade, história e personalidade. E agora também pode fazer parte desta nova história e destas antigas casas.
Sustentabilidade pode e deve ser também entendida do ponto de vista social e cultural, conjuntamente com o uso da terra e das ligações Homem-Natureza.
Há recursos tangíveis e intangíveis em todos os lugares, alguns dos quais precisam de atenção e com os quais vale a pena estabelecer contacto.
Se entender o grande objetivo da sustentabilidade como sendo o de nutrir a vida e o equilíbrio geral, então vai entender o nosso papel e a nossa forma de trabalhar na Horta Vermelha.